segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Análise de projetos

Meu mitológico projeto PIBIC foi feito, com muita dificuldade, admito, mas a insegurança e a relutância em entregá-lo criaram um ambiente desconfortável no qual reina a desconfiança. Tenho relido, acrescentado e amputado coisas ao longo dessa não entrega, de modo que, tomando a liberdade e buscando outros recursos bibliográficos que me auxiliem na conclusão, venho apresentar algumas das minhas leituras e protótipos de análises sobre a produção de um projeto. 
O primeiro projeto se chama “A dinâmica de realocação e resignificação dos moradores dos habitacionais populares da cidade do Recife”, de autoria do colega Antonio Marques, integrante do PET Encontros Sociais: praticando o diálogo, construindo relações.
O trabalho é objetivo, enxuto, sem firulas. Objetiva-se entender – em meio à dinâmica da especulação imobiliária – o mundo entre o uso objetivado (pelo arquiteto) e o real uso (reapropriação) das habitações populares pelos moradores.
A intenção do autor é pesquisar como os moradores se realocam dentro desses espaços e de como a realização dessa análise pode contribuir para a elaboração de dados pertinentes das reais necessidades que essas construções devem atender.  
Neste sentido, por meio da comparação entre duas comunidades, uma já alocada numa habitação popular e, a outra, prestes a ser movida, Antonio Marques tem em mente a análise etnográfica dos dados colhidos em campo com os dados oficiais (banco de dados) e bibliográficos.
Projeto via-mangue.

Num contexto em que a RMR sofre mudanças/recortes em sua paisagem, como é o caso da construção da via-mangue ou a construção do Shopping Beira Mar, o trabalho mostra-se contemporâneo e antenado ao complexo movimento social e as contradições políticas que cerceiam e promovem o joguete da especulação imobiliária. Ainda que curto e pouco organizado no que se refere à formatação do texto, gostei muito do trabalho.
João Paulo Nascimento de Lucena

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Festa da Ciência

Objetivamos com a Festa da Ciência - nome, a propósito, passível de alteração - criar um lugar de discussão sobre a produção e finalidade do conhecimento científico produzido pela área das Ciências das Humanidades e, sobretudo, assinalar a importância de um "saber vivo", que se mostre imbricado e alerta para com as condições sociais e seu movimento de transformação, resignificação, superação e etc., para as quais, o conhecimento científico humano tem por objetivo produzir mudanças significativas. Um espaço destino à divulgação dos projetos do NASEB e de apresentação de artigos dos graduandos da universidade.

Ainda não temos data marcada, mas, provavelmente, será no mês de Setembro.