segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O corpo (e)material

  Sempre pensando, assim é o homem. É o fascínio em desmentir tal enunciação que a torna mais verdadeira e auto-elucidativa. Basta uma singela lembrança para que brotem sorrisos aliados a rostos e gargalhas; que surjam também lugares, nos quais, embora seja certa a sua localização, as imagens emergentes são sempre fluídas e mutáveis; e que, a tudo isso, somam-se jogos e brincadeiras das mais diversas.


  São muitos os caminhos que nos levam ao passado, e neles, a dimensão simbólica e material se revela indissociável. Embora seja no pensar que o campo de enfrentamento apareça, eles são antagônicos e complementares. Complementares porque a imaterialidade da dança reside na materialidade do seu fazer e na temporalidade em que é feito. E segundo porque a materialidade do que é construído reside na imaterialidade do conhecimento obtido através do processo de experiência.

 
João Paulo Nascimento de Lucena

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